Corte de juros anima mercado!!

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Corte de juros anima mercado!!

05/08/2019

"É uma combinação de bolsa em alto patamar, juros em queda levando fluxo para fundos de ações e a reforma da Previdência ter sido endereçada"

Eduardo de la Peña, chefe de ações do Credit Suisse

A semana encerrada em 02/08 foi marcada por notícias principalmente sobre o corte de juros no Brasil e no exterior, trazendo ânimo para o mercado.

Oferta de ações supera R$ 24 bi em julho, recorde para o mês

Somente em julho, as ofertas de Light, Movida, Tecnisa, IRB Brasil Re, BR Distribuidora, Hapvida e Inter somaram R$ 24,4 bilhões. Houve ainda a oferta da empresa brasileira de educação Afya no mês, mas em bolsa americana, que movimentou R$ 1,14 bilhão.

O melhor mês de julho, até então, havia sido em 2008, conforme levantamento da ANBIMA. Naquele ano, houve um "follow-on" da Vale de R$ 19 bilhões. "Somando junho e julho deste ano, o resultado é melhor que anos inteiros, como 2018", diz Hans Lin, chefe do banco de investimentos do Bank of America Merrill Lynch. Fonte: Valor. Continue lendo...

Era de juros extremamente baixos veio para ficar

É possível que este período de juro baixo termine. Talvez o Fed esteja errado e tenha que elevar as taxas de forma acentuada no futuro. Talvez um surto de progresso tecnológico eleve o crescimento e estimule a demanda por capital.

Mas ninguém pode escolher fazer com que isso aconteça: isto não é uma trama perversa dos presidentes do FED, Jerome Powell, e do BCE, Mario Draghi, para tornar miserável a vida dos poupadores do mundo. A taxa de juro de longo prazo equilibra o desejo de economizar e a demanda por investir. Os banco centrais são seus criados, não seus senhores.

A tendência de taxas de juro reais mais baixas já dura há décadas e é possível que isso tanto continue como que se reverta. Com os bancos centrais indo na direção do relaxamento econômico, é hora de parar de esperar que as taxas se recuperem e enfrentar o mundo tal como é. Fonte: Valor. Leia mais...

Corte de juros reforça projeção de R$ 100 bi em ofertas no ano

Na conta dos bancos, no ano, as ofertas iniciais e subsequentes (IPOs e follow-ons) devem chegar a R$ 100 bilhões, sendo que até julho já somam R$ 54 bilhões. No ano passado todo, foram R$ 11,3 bilhões. Empresa no país não falta: uma estimativa feita pelo Itaú em um relatório enviado a clientes estrangeiros é que o valor de companhias brasileiras totaliza cerca de R$ 38 trilhões - e só R$ 4 trilhões disso está na bolsa. É claro que nem todas essas empresas estão prontas ou precisarão abrir capital, mas algumas dezenas se preparam para isso.

No mapeamento para este ano, levantado pelo Valor com sete instituições, estão as ofertas iniciais da Caixa Seguridade, da rede de joalherias Vivara, da empresa de saneamento de Goiás, a Saneago, e da geradora de energia do mesmo Estado, a Celg GT, da Iguá Saneamentos, da empresa de análise de crédito Boa Vista SCPC, do Banco Votorantim e da holding de educação básica Saber. Nas ofertas subsequentes, estão Banco do Brasil, Banrisul, Banco Pan, BRF, Carrefour, Petrobras e JBS.

Na conta de 2020, os bancos já estão considerando algumas empresas - que, conforme o andamento dos próximos meses, podem se antecipar. Nessa lista, entram a corretora XP Investimentos, a rede de hospitais Rede D’Or, a rede de restaurantes Madero, os bancos digitais Agibank e Ebanx, a rede de academias Smartfit, os bancos mineiros Bonsucesso e BMG, a Caixa Pay, Caixa Asset, a BB DTVM e a rede de móveis e decoração Tok&Stok. Fonte: Valor.

Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa fechou a semana encerrada em 02/08 com 102.674 pontos, queda de 3.039 pontos em relação à máxima de 105.713 pontos observada em 10/07. A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua de alta. Nos últimos 21 pregões houve reversão da tendência para baixa.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido pelo Ibovespa em pontos, em diferentes intervalos de tempo, deixando abaixo a rentabilidade da renda fixa em todos os períodos, exceto na última semana.


Com o corte da SELIC para 6,0% ao ano ou em menor nível, como esperado pelo mercado, os investidores terão que buscar alternativas com maior risco, caso queiram obter retornos melhores. Para proteger o patrimônio, a renda fixa continua sendo uma boa alternativa, mas para ganhar dinheiro “de verdade” as ações são a melhor opção.

Dentre as alternativas de aplicações com maior risco, as Ações de companhias com qualidade de gestão e desempenho consistente no longo prazo, as chamadas “SABE Campeãs”, trazem excelentes oportunidades de investimentos. Quem não quiser gerenciar risco vai ter que se contentar com algo tipo 0,50% de retorno real ao mês! A mudança do paradigma Renda Fixa X Renda Variável, na nossa opinião, é uma questão de tempo...

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico. Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as diferenças entre as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (quase cinco anos) e nos últimos 21 pregões:


A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

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O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são 120.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 e os preços de suas ações ajustadas dos últimos cinco anos.

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Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa

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