SABE

No fim de Jun/2017 publicamos um artigo em nosso blog sob o título “Eletrobras: Gestão requer coragem para mudar uma cultura secular”. Vale a pena ler e inclusive ouvir o desabafo do atual presidente da companhia, o competente engenheiro Wilson Ferreira Júnior.

Nesse artigo abordamos a questão da difícil situação financeira em que a companhia se encontrava ao final do 1º trimestre de 2017, além dos problemas internos de diálogo com o quadro de colaboradores e externos com a CVM ligados ao julgamento da condenação da União por abuso de poder em suas controladas por conta da MP 579 aprovada no governo Dilma Roussef.

Segundo o atual Ministro das Minas e Energia, a Eletrobras “é uma empresa endividada, acumula ineficiências há 15 anos e já impactou a sociedade em cerca de R$ 250 bilhões, concorrendo pelo uso de recursos públicos que poderiam ser investidos em segurança, saúde e educação”.

Portanto, não se trata de discutir ideologia: mesmo sendo a maior empresa de energia da América Latina (e tamanho não é documento), a perda de controle da União com a privatização da Eletrobras deverá trazer recursos da ordem de R$ 20 bilhões para o Tesouro Nacional, ajudando a combater a maior crise fiscal enfrentada por nosso país.

Tendo governança corporativa, sem interferência política na estratégia e com melhorias na gestão, os ativos da Eletrobras passam a ter maior valor e atraem os chineses que aproveitam a boa safra de oportunidades de negócios no Brasil. Com sua cultura milenar os chineses podem reconstruir uma nova cultura corporativa na Eletrobras que resulte em criação de valor para todos os seus  stakeholders. É ver pra crer...