A “cara nova” do Mercado de Capitais

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A “cara nova” do Mercado de Capitais

19/10/2020

“Quando alguém vê o vizinho ficando mais rico começa a evolução natural da bolha. Bastam três coisas para sua formação: os inovadores, os imitadores e os idiotas”

Warren Buffett, investidor e sócio da Berkshire Hathaway

O Mercado de Capitais está de “cara nova”

O mercado de capitais está de “cara nova” com mais de 3 milhões de investidores PFs e movimentando cerca de R$ 100 bilhões em novas ofertas, sejam IPOs ou follow-ons. Se este é o Brasil que começa a surgir no meio de uma pandemia, imagina o que pode ser num futuro próximo...

De toda forma, precisamos de mais investidores: nosso potencial é de mais de 10 milhões, 5% da população é o padrão de países emergentes. Precisamos também mais empresas emissoras: já tivemos 1.000!! e só para citar um exemplo, o Canadá tem mais de 3.000 listadas com uma população de 35 milhões de habitantes.

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Temos a plena convicção que, mesmo com mais investidores e mais empresas listadas, o grande desafio que o mercado enfrenta para se desenvolver de forma sustentada passa por Educação Financeira envolvendo todos os agentes envolvidos. Tanto o preparo dos investidores novatos sobre risco e retorno das aplicações quanto o preparo das companhias estreantes sobre a prática da governança corporativa são necessárias para um crescimento sustentável.

Além disso, o número de oportunidades e ameaças provocadas por mudanças da atividade econômica por conta da pandemia deverão fortalecer alguns setores, como também transformarão ramos de atividade prósperos no passado em segmentos dispensáveis. Se as autoridades derem sustentação a esses setores, poderão reforçar as pressões sobre o setor financeiro e instaurar, em última instância, uma contração ainda maior da economia e um número ainda maior de fechamentos de vagas de emprego, alerta Agustín Carstens, ex-presidente do México em artigo intitulado “O grande rearranjo” clippado adiante.

O momento atual da COVID-19

O Brasil em 153.690 mortes e 5.224.637 casos de coronavírus confirmados até as 8h de domingo (18 de outubro), segundo o consórcio de veículos de imprensa.

A média móvel de novas mortes está em 493 – o que significa que, nos últimos 7 dias, houve em média 493 registros de óbitos por coronavírus por dia no Brasil. Essa média móvel de mortes é a menor desde 7 de maio e representa uma redução de 25% em 14 dias, o que indica tendência de queda nos óbitos por coronavírus no Brasil. O indicador está em queda desde 12 de outubro. Antes, tinha ficado estável por 28 dias.

A média móvel de novos casos, segundo o balanço de sábado, é de 20.261 por dia, uma redução de 22% em 14 dias, o que também indica tendência de queda. Assim como ocorreu em setembro, a atual tendência de queda na média móvel de mortes ocorre numa semana com feriado (o de 12 de outubro). No mês passado, a média móvel ficou em baixa entre os dias 7 e 13. Nos finais de semana e em feriados prolongados é comum se ver queda nos registros devido às menores equipes de plantão. Fonte: G1. Leia mais...

Notícias relevantes

A seguir um clipping de notícias consideradas relevantes por nossa equipe, visando auxiliar o leitor a compreender o recorrente “quebra-cabeças” do mercado de capitais brasileiro.


Desempenho do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a última semana no dia 16 de outubro registrando 98.309 pontos, apresentando uma queda de 21.218 pontos (ou 17,8% em moeda local) em relação à máxima de 119.527 pontos observada em 23/jan/2020. No ano o Ibovespa está caindo 15%. Com a expectativa negativa dos números dos balanços do 3º trimestre, se o índice fechar 2020 com 115 mil pontos, como muitos “apostam”, a variação em relação à 2019 (quando o índice teve alta de 32%) será ZERO!! Em outras palavras, se isso ocorrer o ano de 2020 não terá acontecido para a Bolsa.

A tendência primária (longo prazo) do Ibovespa continua em alta, mesmo com a elevada volatilidade e incerteza do momento, tanto no plano econômico quanto no cenário político. Entretanto, no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões) a tendência do principal índice da bolsa mudou para perspectiva de estável.

Veja a seguir o desempenho da bolsa brasileira, medido em pontos, pelo Ibovespa e pelos índices das carteiras B3 de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e Sustentabilidade (ISE), em diferentes intervalos de tempo. Observe que, mesmo com a queda provocada pela onda de incerteza com a Covid-19, no longo prazo, à exceção do ISE, a variação dos índices supera DE LONGE a renda fixa. Agora, com a Selic a 2% aa, com tendência de manutenção, a renda variável se mantém como a protagonista do mercado, como prevíamos há mais de três anos neste blog.

Observe, estimado leitor, que dos 4 índices da tabela abaixo o que apresenta a maior variação no longo e no médio prazo é o SMLL, seguindo a tendência do ano de 2019 quando cresceu 53% contra 32% do Ibovespa. Por outro lado, o índice que teve a menor queda em 2020 até aqui foi o ISE. Perceba também que em 2020 os quatro índices estão no “vermelho”.

O conjunto de estatísticas mostrado ajuda o leitor a perceber os movimentos cíclicos da bolsa brasileira, em especial sobre os que têm (e os que não têm) fundamento técnico.


Confira a evolução do “termômetro da bolsa” no gráfico abaixo e perceba as tendências (linha pontilhada em amarelo) e as volatilidades do Ibovespa no longo prazo (cinco anos) e no curtíssimo prazo (últimos 21 pregões):


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A SABE não pretende nem se dispõe a ensinar/instruir como investir no mercado de ações nem, muito menos, quais e quando comprar/vender ações: para isso recomendamos consultar a sua Corretora. SABE é o suporte imprescindível para quem já atua neste mercado ou já tomou a decisão de nele participar.

O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações: são mais de 150.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994. Além disso, produzimos uma verdadeira “enciclopédia” sobre as companhias listadas na B3 com mais de 440 newsletters publicadas, entre blogs e alertas ao mercado.

Luiz Guilherme Dias
SABE | Inteligência em Ações da Bolsa


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