1ª Prévia dos Balanços 2017 mostra aumento de produtividade

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1ª Prévia dos Balanços 2017 mostra aumento de produtividade

06/03/2018

Os números de 2017 dos balanços consolidados de 71 empresas não financeiras apresentam, na comparação com 2016, aumentos de 7,4% nas vendas, 13,06% na geração de caixa medida pelo EBITDA, 13,08% nos lucros, crescimento de 11,45% nas dívidas, embora com leve redução do grau de alavancagem financeira de 1,58%, e aumento do retorno do acionista (ROE) de 3,02%.

Mesmo considerando resultados preliminares, nossa equipe técnica atribui o desempenho observado a um aumento de produtividade decorrente de fatores como redução de custos de pessoal e crescimento das vendas por elevação de preços, trazendo maiores ganhos operacionais. No passado as empresas se acomodavam com aumentos de salários, repassando custos para os preços e não com aumento de produtividade. Com a crise a gestão mudou e se concentrou na busca de eficiência. Vamos ficar atentos para ver se essa tendência se repete com novos balanços ainda não publicados.

Confira a seguir os destaques mostrando os 10 Maiores e os 10 Menores indicadores de desempenho com informações extraídas do Big Data SABE dos 71 balanços publicados até 02/Mar/2018:

Variação de Receitas Líquidas (2016 x 2017): os maiores crescimentos de vendas foram de: Senior Sol, B3, Neoenergia, Rumo, Energias BR, Wiz, Viavarejo, Usiminas, Magaz Luiza e Fibria, enquanto que as maiores reduções de vendas vieram de: Cielo, BR Propert, Alpargatas, BRQ, Cremer, Tarpon, Taesa, Paranapanema, Tran Paulist e Itautec;

Variação de Resultados Líquidos (2016 x 2017): as 10 maiores variações de lucros foram obtidas por: Duratex, Magaz Luiza, Odontoprev, Cosan Ltd, Guararapes, Cremer, Tim, Tarpon, Fleury, Generalshopp. Por outro lado, as 10 maiores variações negativas foram de: AES Tiete E, Energias BR, Hypera (antiga Hypermarcas), Taesa, Fibria, Totvs, Ambev, Marcopolo, Tran Paulist e Klabin S/A;

Alavancagem por Dívida Líquida/EBITDA em 2017: as companhias com maiores graus de alavancagem financeira foram: Porto Seguro, Marcopolo, P.Acucar, Cielo, BRF, Viavarejo, Cosan Ltd, Sul America, Gerdau Met e Neoenergia. As menos endividadas pelo mesmo critério, e com nível inferior a 3 vezes, foram: Weg, Wiz, Ambev, Itausa, Hypera (antiga Hypermarcas), Cia Hering, BBSeguridade, Odontoprev, Grendene e Tarpon, estando estas duas últimas com dívidas negativas, vale dizer, em situação bem confortável;

Retorno do Acionista (ROE) em 2017: os 10 maiores ROEs em 2017 foram obtidos por: Wiz, Ecorodovias, Odontoprev, BBSeguridade, CVC Brasil, Engie Brasil, Cielo, IRBBrasil RE, Lojas Renner e Portobello. Os 10 menores ROEs no mesmo ano foram de: B3, Panatlantica, BR Propert, Marcopolo, Duratex, Iochp-Maxion, BRQ, Neoenergia, Usiminas e Somos Educa.

Em síntese, embora ainda cedo para comemorar, porque faltam os números de grandes companhias como Petrobras e Eletrobras, percebemos um quadro com melhor desempenho que atribuímos ao aumento de produtividade e eficiência, consequência do aprendizado com a recessão dos dois últimos anos.

O SABE Alerta é apenas a “ponta de um iceberg” quando comparado ao acervo de informações que o Big Data SABE tem à disposição de investidores e gestores de investimentos em ações. São 120.000 demonstrações financeiras padronizadas de TODAS as companhias abertas desde 1994 que, junto com os preços de suas ações ajustadas dos últimos cinco anos permitem à nossa equipe elaborar relatórios técnicos com informações seguras para profissionais do mercado e investidores individuais.

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Luiz Guilherme Dias
Equipe SABE Inteligência em Ações

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